Dia dos Namorados

Pensando sobre a data nacionalmente conhecida que é comemorada hoje, dia 12 de junho – o dia dos namorados, resolvi escrever algo sobre o tema. Em primeiro, tentando descobrir a origem dessa comemoração nessa data, constatei que é somente mais um truque da nossa sociedade capitalista para vender mais e conseqüentemente lucrar mais, uma vez que não existe nenhuma história por traz da data. Mas deixando isso de lado, podemos concordar que é bem interessante essa comemoração, já que (em tese) é a “celebração” do amor existente entre os casais, primeiramente de namorados, depois de noivos ou casados.

Na Bíblia temos vários exemplos de casais à ser seguidos ou não.

Podemos iniciar citando Isaque, que teve providenciado por seu pai – Abraão, um servo que temia a Deus para procurar sua noiva. Lendo o texto podemos observar que conforme as orientações passadas por Abraão sobre onde as buscas a esta donzela deveriam ser concentradas, este servo esperava por um tipo de sinal de Deus para assim saber que a moça encontrada era a da vontade de Deus, assim como, após reconhecido o sinal dado e grato pela bondade e misericórdia de Deus que em tudo guiou e auxiliou àquele homem nesta difícil missão, a vontade de Rebeca, ao contrário do que muitos pensam, também foi considerada, já que seus familiares perguntaram a ela se queria seguir o servo até a terra de seu futuro sogro para assim conhecer e casar-se com Isaque, ela respondeu: “Irei”. Isso é narrado na passagem bíblica de Gênesis 24.

Ainda podemos citar Jacó, filho de Isaque e Rebeca, que ao conhecer uma moça, ainda de sua parentela, chegou a chorar, um choro de alegria/emoção por lembrar e identificar-se com a situação que sua mãe (Rebeca) viveu ao conhecer o servo que a levaria a seu futuro esposo e pai de Jacó (Isaque) também em um poço no campo onde levava-se os rebanhos para beber água. A Bíblia nos revela que Jacó, conforme o primeiro “acordo” feito com Labão/tio e futuro sogro, por amor a Raquel serviu 7 anos, para no fim de todo esse tempo puder casar com a filha de seu “patrão”– Raquel. E ainda mais, todos estes anos pareceram como poucos dias, pelo tanto que a amava. Nosso personagem exemplo mesmo sendo enganado por Labão e ser “forçado” a casar-se com a cunhada-Lia, não deixou sua amada, optando por renegociar mais 7 anos de trabalho, mas estes já vividos ao lado de Raquel como esposa. Isso é narrado na passagem bíblica de Gênesis 29.

Por tudo isso o Senhor Deus abençoou grandemente estes casais, dando inclusive filhos gerados por mulheres estéreis, como era Rebeca e Raquel.

Outro exemplo e até mais conhecido é o de Sansão, que por não seguir as orientações de Deus, de não misturar-se com os povos inimigos, por quebrar cada uma das exigências de ser um nazireu e por rejeitar através de seus atos os planos de Deus em sua vida, foi traído também por sua última mulher – Dalila, que foi comprada com 1100 siclos de prata de cada príncipe filisteu (estima-se que seja cerca de 60kg), para conquistar Sanção e descobrir o que o fazia tão forte para assim detê-lo. Findando Sansão na ruína - nas mãos dos inimigos que glorificavam e agradeciam ao seu deus Dagom por esta vitória, mas momentânea, já que Sansão movido por vingança pediu a Deus com fé somente mais uma vez força para matar aqueles filisteus pelo mal que lhe causaram. Deus permitindo tal GRAÇA para então triunfar sobre os deuses e governantes filisteus.  Toda a história de Sansão é narrada no livro de Juízes capítulos 13 ao 16.

Deste mesmo modo o mundo oferece e prega relacionamentos sem compromisso, de pouca duração, mas de entrega sem receio ou pudor. Gerando uma sociedade onde “ninguém é de ninguém”. Trouxemos nesta postagem exemplos de histórias que acabaram ou não com um belo fim. Cabe agora a você decidir o fim da sua.

Porque só Tu, Senhor Deus, és Rei... O Rei dos reis! Digno de todo louvor, honra e glória para todo o sempre!