O prazer é o deleite, a satisfação gerada ao ingerirmos algum
alimento saboroso ao nosso paladar; Já a Nutrição relaciona-se a necessidade do
nosso corpo, para nos mantermos vivos e saudáveis.
A partir daí muitas técnicas e teorias surgiram para ensinar-nos
como obter de forma mais eficaz e eficiente os nutrientes de cada alimento.
Assim como profissionais na cozinha destacam-se pelo mundo por selecionarem e
misturarem os alimentos certos de tal forma produzindo os melhores dos
manjares.
Mas não é de culinária que vamos falar, mas sim da Bíblia,
afinal “nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que procede da boca de Deus.” (Mateus 4:4)
A leitura e meditação da Palavra de Deus devem dar prazer ao
nosso espírito, várias passagens bíblicas nos mostram essa realidade. Vejamos: Jeremias
diz no livro de sua autoria capítulo 15 versículo 16, que quando encontrou as
palavras de Deus, logo as comeu, e a estas palavras foram para ele o gozo e
alegria do seu coração. No salmo 19:10 o salmista declara que os juízos do Senhor
são “mais desejáveis do que o
ouro” (...) “e mais doces do que o mel e o destilar dos
favos”, por ser o mel um dos alimentos mais desejáveis, valiosos e saborosos.
Neste mesmo sentido o escritor no salmo 119:103 exulta o “quão doces são as
palavras” do Senhor ao seu paladar, sendo “mais doces do que o mel à” sua boca.
No salmo 1, versos 1-2 o escritor diz que é bem-aventurado o homem que “tem o
seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite”. Já
o profeta Ezequiel narra (3:1-3) que lhe disseram “para dá de comer ao seu
ventre, e encher as suas entranhas deste rolo” (a palavra de Deus). E que
quando o fez era em sua “boca doce como o mel”.
Além de tamanho prazer sentido por estes homens e por todos
os bem-aventurados que meditam na Lei do Senhor, devemos nos alimentar das
Palavras de Deus porque necessitamos delas para crescer espiritualmente. Em 1 Pedro 2:2 nos é dada a admoestação de que devemos “desejar ardentemente como
crianças recém-nascidos, o genuíno leite espiritual”, para que assim, bem
alimentados, seja possível o crescimento, estando prontos inclusive para falar
ao povo a mensagem de Deus, como Ezequiel fez na passagem já citada.
Assim como quando não nos alimentamos bem fisicamente,
enfraquecemos e se não adoecemos ficamos minimamente mais vulneráveis a males
em nossa saúde, chegando até a óbito (se a abstinência for por tempo
demasiado), assemelha-se a nossa vida espiritual que se for negligenciado o
genuíno alimento, (1 Timóteo 4:6) ou substituído por alimentos não saudáveis (Efésios4:14-15) ficaremos doentes, contaminados e passivos aos vírus e bactérias do
inimigo que tenazmente (Hebreus 12:1) está ao nosso redor (1 Pedro 5:8),
parando assim o nosso crescimento na fé, o contrário do que Pedro no último
verso (18) de sua segunda epistola diz: “Antes crescei na graça e no
conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo”.
Portanto a Bíblia é a fonte de nutrientes espirituais capaz
de nos manter saudáveis o suficiente para nos dar o crescimento. Para tanto é
necessário deseja-la, lê-la, meditar sobre ela. Enfim, precisamos dela nos
alimentar.
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